quinta-feira, dezembro 06, 2012

A frustração no Nou Camp


 
Um empate em Barcelona seria à partida um bom resultado se outras fossem as circunstâncias. Obrigado a ganhar para não depender de uma eventual "ajuda" do Spartak de Moscovo em Glasgow, o Benfica desperdiçou oportunidades sobre oportunidades de golo e a consequente vitória no Nou Camp, ou Camp Nou (que seria histórica, para contar às gerações futuras) e é assim despromovido para a Taça UEFA, ou Euroliga, ou lá como lhe chamam agora. As culpas devem ser assumidas, e o Benfica não pode deixar de o fazer, até porque se exigia mais em Moscovo e Glasgow. Ainda por cima os culés entraram com muitas reservas (mas de qualidade, sigam bem aquele Deulofeu), controladas pelos "velhinhos" Puyol e Villa, e só depois lançaram Messi. O Benfica também tinha muitas baixas e teve de levar alguns jovenzinhos, mas nem isso basta para justificar a "vitória moral". Empatar ali é bom, seria bom em 1992 e 2006, quando enfrentámos dos dream teams da época. Mas ontem o que se queria era ganhar. Não ganhámos e vimos uns toscos de uns irlandeses que jogam na Escócia a classificarem-se graças a um penalty inventado. É algo injusto, mas que nos sirva de lição para no futuro não ficarmos dependentes de irregularidades que aproveitem a outros e cumprirmos a nossa parte, coisa que deveria ser muito bem explicada aos nosso avançados. Os jogos com Celtic já parecem sina: sempre que os defrontamos, ficamos atrás na classificação, mesmo que não nos provem ser inferiores, ou pior, somos eliminados com base na pura sorte. Espero não os ver tão cedo. Ainda assim, ninguém se ficou a rir em Nou Camp: o Benfica pela eliminação, o Barcelona porque obedeceu aos pedidos dos adeptos e viu Messi lesionar-se. O desejado recorde do maior número de golos num ano civil fica assim adiado...ou ameaçado.
Única coisa a reter de bom, além dos 500 mil euros do empate: Ola John é mesmo um futuro craque.
 
 

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